Postado em 15 de julho de 2019
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Cientistas australianos conseguiram comprovar que a Estimulação Cognitiva traz redução significativa na gravidade e duração do freezing, ou congelamento, que ocorre durante a marcha de parkinsonianos. A Estimulação Cognitiva também pode melhorar a velocidade do processamento cognitivo e redução da sonolência diurna. A pesquisa associou o congelamento a aspectos de atenção e de controle cognitivo, apoiados por evidências de neuroimagem, revelando deficiências nas áreas fronto parietal e fronto estriada do cérebro.

O freezing é um sintoma incapacitante da Doença de Parkinson, caracterizado por um congelamento das pernas e pés. Os pacientes sentem-se presos e colados ao chão enquanto se locomovem. Este sintoma causa quedas e acarreta menor qualidade de vida, tornando-se um objetivo importante para o tratamento do parkinsoniano.

Pesquisadores da University of Sydney’s Brain and Mind Centre e Royal Prince Alfred Hospital relatam que os pacientes no grupo de treinamento cognitivo mostraram uma redução grande e estatisticamente significativa no nível do freezing em comparação com os participantes do grupo controle ativo. Os pacientes que receberam treinamento cognitivo também mostraram melhora na velocidade de processamento cognitivo e redução da sonolência diurna em comparação com o grupo controle.

“Acreditamos que há motivos para ter esperança no uso desses testes no futuro”, disse o líder do estudo, Dr. Simon Lewis, professor de neurociência cognitiva no Brain and Mind Centre da Universidade de Sydney e Royal Prince Alfred Hospital, na Austrália.

“O feedback que tivemos dos participantes e familiares envolvidos neste estudo foi extremamente positivo. Os resultados deste estudo piloto destacam tendências positivas, e a importância de ensaios não farmacológicos envolvendo treinamento cognitivo tornou-se cada vez mais clara.”

Para saber mais sobre cognição na Doença de Parkinson e como melhorar esta função clique aqui
https://www.andressachodur.com.br/index.php/2018/05/11/alteracoes-cognitivas-na-doenca-de-parkinson/

 

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