A avaliação cognitivo-funcional gerontológica conduzida por um terapeuta ocupacional é um processo minucioso que busca identificar as capacidades cognitivas e funcionais do idoso, com o objetivo de manter suas habilidades preservadas, independência e qualidade de vida. A Terapeuta realiza uma conversa detalhada com o idoso (e, quando necessário, com seus familiares ou cuidadores) para coletar informações sobre história de vida, rotina, dificuldades percebidas e expectativas. Avaliação Cognitiva: São aplicados instrumentos padronizados para analisar aspectos como memória, atenção, raciocínio, linguagem, e funções executivas. Avaliação Funcional: Avalia-se como as funções cognitivas influenciam a execução de atividades diárias, como: alimentação, banho, vestir-se e instrumentais (preparo de refeições, manejo financeiro, uso de transporte). Observação em Tarefas: Ato privativo do Terapeuta Ocupacional, na análise de Atividades de Vida Diária o idoso pode ser observado enquanto realiza tarefas práticas e cotidianas, como organizar objetos, seguir instruções ou resolver problemas simples. Essa etapa é essencial para entender como as habilidades cognitivas se traduzem na prática. Avaliação ambiental: Considera o ambiente físico e social, identificando barreiras ou facilitadores para a independência do idoso. Com base nos resultados, o terapeuta propõe estratégias e intervenções personalizadas, como estimulação cognitiva, adaptações ambientais e orientações para familiares/cuidadores. Esse processo é adaptado às necessidades individuais de cada idoso, respeitando suas capacidades e histórico ocupacional.

Acupuntura: Equilíbrio e Bem-Estar para Todas as Idades A acupuntura é uma prática terapêutica milenar, reconhecida pela sua eficácia no cuidado integral da saúde. Baseada na Medicina Tradicional Chinesa e atualmente respaldada por evidências científicas, ela atua no corpo como um todo — físico, emocional e energético — promovendo equilíbrio, alívio de sintomas e qualidade de vida. O atendimento em acupuntura é individualizado, cuidadoso e respeita as particularidades de cada fase da vida: desde crianças, adolescentes, adultos até idosos. É uma abordagem segura, sem uso de medicamentos, que estimula a autorregulação do organismo por meio da aplicação de agulhas finíssimas em pontos específicos do corpo. Entre os principais benefícios, destacam-se: Alívio de dores crônicas e agudas (como lombalgia, enxaqueca, dores musculares e articulares) Redução da ansiedade, estresse e sintomas depressivos Melhora da qualidade do sono e da digestão Fortalecimento da imunidade Apoio no tratamento de doenças respiratórias, hormonais e neurológicas Promoção de bem-estar e vitalidade Para crianças, a acupuntura pode ser adaptada com técnicas não invasivas, como laser, esferas ou sementes. Em adultos e idosos, ela pode complementar outros tratamentos médicos com ótimos resultados e poucos efeitos colaterais. Mais do que tratar sintomas, a acupuntura cuida da pessoa como um todo — com escuta, presença e sensibilidade. Cada sessão é um convite para o corpo encontrar seu equilíbrio natural, com leveza e respeito ao tempo de cada um. Seja para aliviar dores, fortalecer o emocional ou simplesmente cuidar de si, a acupuntura é um caminho seguro e eficaz, que pode acompanhar você em todas as fases da vida.

Terapia Ocupacional no Parkinson: Funcionalidade com Cuidado e Significado O Parkinson é uma condição neurológica progressiva que pode impactar movimentos, fala, escrita, expressão facial e até ações simples do cotidiano. Mas, para a Terapia Ocupacional, o foco está sempre além dos sintomas: está na pessoa, na sua história, nas suas possibilidades e no seu viver. A atuação do terapeuta ocupacional no tratamento da Doença de Parkinson é essencial para promover autonomia, segurança e qualidade de vida. Com um olhar técnico e sensível, trabalhamos para manter e adaptar as habilidades funcionais, respeitando o ritmo de cada indivíduo. Por meio de atividades significativas e planejadas com propósito, estimulamos a coordenação motora, o equilíbrio, a destreza manual e o planejamento das ações do dia a dia — desde vestir-se, cozinhar, escrever, até participar da vida social e afetiva. Além disso, adaptamos o ambiente físico e propomos estratégias que tornam as tarefas mais acessíveis e menos cansativas. Também oferecemos apoio à família e cuidadores, orientando sobre a rotina, a comunicação e os desafios que podem surgir ao longo do tempo. A Terapia Ocupacional vê o paciente com Parkinson como alguém que continua tendo desejos, memórias, habilidades e sonhos. Nosso papel é ajudar a sustentar isso por meio do cuidado ativo, do afeto e da valorização do que ainda pode ser vivido com alegria, propósito e dignidade.

Terapia Ocupacional no Alzheimer: Cuidar da Pessoa, Não Só da Doença A Terapia Ocupacional é uma das maiores aliadas no cuidado à pessoa com Alzheimer. Mais do que tratar sintomas, ela busca preservar aquilo que é mais valioso: a identidade, a autonomia e a dignidade de quem está vivendo essa jornada. O Alzheimer pode afetar a memória, o raciocínio e as habilidades do dia a dia — mas isso não apaga a história, os gostos, os talentos e os afetos de quem está ali. E é justamente nisso que a Terapia Ocupacional se apoia: no resgate do que ainda pode ser feito, sentido e vivido. Cada intervenção é pensada com carinho e estratégia. Através de atividades significativas, o terapeuta ocupacional estimula as funções cognitivas, promove a independência nas tarefas diárias (como se vestir, alimentar-se, cuidar do lar) e adapta o ambiente para torná-lo mais seguro e acessível. Além disso, o trabalho vai muito além da pessoa com Alzheimer: acolhe a família, orienta cuidadores e ajuda todos os envolvidos a atravessarem esse processo com mais leveza, compreensão e suporte. A Terapia Ocupacional não promete a cura — mas oferece algo igualmente essencial: qualidade de vida, conexão e presença. Porque mesmo com a memória fragilizada, o afeto permanece. E é nele que se constrói um cuidado verdadeiramente humano.